Perseguições de Automóveis
Quando
ouvimos falar de perseguições de automóveis, lembramo-nos dos filmes de
Hollywood e também daquelas filmagens de helicópteros que vemos nas notícias
dos Estados Unidos.
A
adrenalina é imensa quando vemos estas imagens na televisão. São menos
chocantes quando vemos em versão do cinema porque, a história é fictícia.
Estas
perseguições começaram a aparecer no cinema, em finais da década de 60. O
primeiro filme de Hollywood que foi feito a primeira grande perseguição de
automóvel, foi no “Bullitt” de 1968, com Steve McQueen no principal papel.
Filmado nas ruas de S. Francisco, Frank Bullitt persegue um Dodge Charger no
seu Ford Mustang Fastback. Este é o ponto mais marcante do filme e quando se
fala dele, o que nos vêm logo à cabeça, é sem dúvida a perseguição de
automóvel.
Depois
vieram vários filmes, desde o “French Connection I”, que por acaso é baseado
numa história verídica mas, a perseguição é fictícia e não é das melhores.
Deste mesmo ano (1971), também temos o “Duel”, que foi o primeiro filme de
Hollywood do Steven Spielberg, em que David Mann (Dennis Weaver), vai
conduzindo o seu carro pelas estradas dos EUA, e pelo caminho depara-se com um
caminhão tir, que o persegue durante o seu percurso, com o objectivo de fazer
brincadeiras perigosas e pôr a sua vida em risco.
Na
década de 70, quanto a mim, a melhor perseguição que fizeram foi no “Gone in 60
seconds” (1974), em que os últimos trinta e cinco minutos do filme são de
cortar a respiração. Stantley Chase (James McIntyre), foge à polícia para
conseguir roubar o quinquagésimo carro no seu yellow Mustang. Vinte e seis anos
depois, foi feito o remake com Nicolas Cage mas, não gostei.
A
meu ver, as melhores perseguições de automóveis que já fizeram até hoje, foram
no “Ronin” de 1998 com Robert de Niro e Jean Reno. A primeira perseguição
envolve cinco carros, no sul de França, sendo um deles um Audi A8 daquela
época. Lembro-me há dois anos, quando estava em Inglaterra, falei desta
perseguição com um colega meu e ele disse-me que neste carro, estava uma coisa
mal. Que o Audi tinha mudanças automáticas e numa parte, o condutor faz uma
manobra que exige o travão de mão. Pois eu revi o filme há pouco tempo e as
imagens não nos mostram, se o carro tem mudanças automáticas ou manuais. A suposta
pirueta que o meu ex-colega me falou, não existe. Todas as manobras que fazem
com o Audi A8, é possível fazê-las com mudanças automáticas. A outra
perseguição e quanto a mim a melhor de todas, envolve Robert de Niro no seu
Peugeot 406, atrás do BMW série 5 de Natascha McElhone em plena cidade de
Paris. São sete minutos de pura adrenalina, envolvendo vários acidentes e
também duplos para a realização desta acção.
Uma
trilogia que gosto imenso, é a “Death Race”. Faz-me lembrar um jogo de
computador da Spectrum que eu jogava quando era miúdo. “Spy Hunter”. A história
passa-se numa prisão, em que os prisioneiros conduzem carros blindados, com
armas e participam na corrida mortal, a lutarem pela sua liberdade. Claro que
esta história nunca aconteceu na realidade mas, numa entrevista que vi com os
produtores dos filmes, eles produziram estas corridas, como se fosse o mais
verídico possível. Envolvendo N duplos, tendo feito manobras muito perigosas
para a realização do filme.
Na
antologia “Jason Bourne”, os quatro filmes em que Matt Damon é o principal
protagonista, todos eles também têm uma perseguição de automóvel. Todas estão
boas, sendo a do terceiro filme a mais fraca e a última, a melhor. No primeiro
filme, Jason Bourne foge da polícia num Mini antigo da sua namorada, no segundo
num táxi russo, no terceiro num carro da polícia e no último, persegue o vilão
do filme num bruto Dodge Charger em plena cidade de Las Vegas. Perseguições com
percursos, carros e cidades diferentes.
Por
fim, Velocidades Furiosas. Não vou falar porque não sou fã desta história e a
meu ver, esta antologia já vai em número de filmes exagerado, sendo o próximo a
ser filmado em Portugal. Como não sou fã de tunnings e corridas ilegais, passo
ao lado.
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