Série 24
A meio da primeira década do novo milénio,
comecei a ver a série 24 em DVD, emprestada pelo meu primo, que tem como
principal protagonista, Jack Bauer, agente da Unidade Contra-Terrorismo (CTU),
interpretado pelo actor Kiefer Sutherland.
No dia
em que comecei ver a série, contava ver apenas um episódio. Acabei por ver meia
dúzia deles no mesmo dia. A história é tão viciante, que em menos de uma semana
vi a primeira temporada toda. Cada temporada tem 24 episódios, e cada episódio tem
a duração 40 minutos, com o tempo real de uma hora. Por exemplo, o
primeiro episódio passa-se da meia-noite até à uma da manhã, o segundo da uma
até às duas da manhã, e assim sucessivamente até ao último episódio (24º) que
ocorre das onze da noite até à meia-noite. A primeira temporada começa precisamente
à meia-noite e termina na meia-noite do dia seguinte. No início de cada
episódio, o Jack Bauer narra o que se vai passar nessa hora. Como por exemplo:
“The following takes place between six am and seven am”. À excepção da
primeira temporada, que é “The following takes place between six am and
seven am. On the day of the California Presidential Primary”.
Ao todo são dez temporadas com 24
episódios, excepto as duas últimas que têm apenas 12, sendo que a última não
conta com o Jack Bauer como protagonista. Sendo ele (Kiefer Sutherland), um dos
produtores. A série é baseada em múltiplas ameaças terroristas na cidade de Los
Angeles, desde o assassinato ao presidente dos EUA (David Palmer), ameaças
nucleares, vírus, atentados e conspirações que envolvem o governo
norte-americano.
A série também foi alvo de várias
críticas, devido aos imensos atentados, mortes, assassinatos e torturas que
mostra. Mas teve enorme sucesso a nível mundial, tendo sido a série que mais
gostei de ver até agora.
Quando acabei de ver a primeira temporada,
fiquei tão viciado, que decidi comprar todas as temporadas que havia na altura.
Comecei a vê-las em 2006 e na altura já havia cinco temporadas. Houve noites em
que me deitava tarde, e tinha de me levantar cedo no dia seguinte, mas
devido ao modo empolgante como os episódios acabavam, não era capaz
de me ir deitar, sem saber o que vinha a seguir. O mesmo aconteceu com um casal
amigo, quando lhes emprestei os DVDs para verem e aconteceu-lhes o mesmo.
Deitavam-se tarde devido ao vício que a série provoca.
Joaquim de Almeida entra na primeira
metade da terceira temporada, fazendo o papel de um mexicano mafioso. Mau como
as cobras. A temporada começa com o actor português preso, Jack Bauer
consegue-o tirar da prisão, e conseguem sair os dois dali. Depois de
conseguirem escapar, Ramon (Joaquim de Almeida) pretente matá-lo, quando
Bauer se tinha arriscado para o libertar.
Outra situação curiosa na série, foi a
personagem David Palmer, interpretado pelo actor Dennis Haysbert, candidato à
presidência dos Estados Unidos na primeira temporada, foi o próprio Presidente
nas duas temporadas seguintes. O actor Afro-americano fez um papel tão
empolgante na série, que era apreciado por todos os espectadores da série e
cheguei a falar com uma amiga, que os Estados Unidos precisavam de um
presidente como o David Palmer. Na altura o presidente era George Bush. E foi o
que aconteceu. Meses depois, o presidente dos Estado Unidos viria a ser Barack
Obama. Nas eleições e nos primeiros meses da sua presidência, sempre que o via
na televisão e ouvia a falar dele, lembrava-me sempre do David Palmer. E para o
canditado derrotado nas eleições presidenciais frente a Barack Obama, John
McCain, a sua série preferida era precisamente o 24.
Quando entrámos em plena covid, também me
lembrei da série (a terceira temporada), em que os vilões desta temporada
chegam a libertar um vírus altamente contagioso em algumas zonas de Los
Angeles, matando algumas pessoas.
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