Gladiador - Braveheart

 

Este último domingo, visitei o Coliseu de Roma pela primeira vez, e como não podia deixar de ser, lembrei-me do filme “Gladiador”. A história do filme é fictícia, mas retrata acontecimentos que sucederam naquela época. Quando estive em plena arena, pensei o que as pessoas daquela época viveram ali dentro, os gladiadores que ali lutaram, e onde muitos deles perderam a vida. Isto eram, os jogos olímpicos da altura. Quem assistia aos jogos, devia gostar de ver. Agora, quem ia lutar para a arena, sabia que o mais provável era sair de lá sem vida. Como se sentiam esses prisioneiros e os seus familiares nessa época? 

Voltando ao filme, quando se fala do “Gladiador”, há por vezes tendência falar do “Braveheart”. Existem aquelas rivalidades de que um filme é melhor que o outro. Ambos ganharam cinco Óscares, incluindo o de melhor filme e tiveram bastante sucesso no cinema. Apenas cinco anos separam os filmes. Há quem prefira um a outro. Eu prefiro o “Gladiador”, mas o que é verdade, são mais as pessoas que conheço que preferem o “Braveheart”.

As pessoas que preferem o “Braveheart”, têm tendência a dizer mal do “Gladiador”. A desculpa que dão para não gostar do filme, é que tem muito computador. Sim. É verdade. Agora a pergunta que eu faço a essas pessoas é: “Sabem em ano que se passa um filme e outro?”. Parece que não. O “Gladiador” passa-se no ano 180 D.C. (Séc. II), e o “Braveheart” no Séc. XIII. Essas pessoas, quando viram o filme, julgam que o Coliseu desta altura estava igual como no filme? Não. Então, os produtores do filme tiveram que recorrer às novas tecnologias, para mostrar aos espectadores o quanto real das imagens se viveram naquela época. Se não tivessem recorrido à tecnologia, o filme dificilmente teria sucesso e não mostrava às pessoas o que se viveu então. É isso o que a maioria das pessoas não entende. A maioria delas não sabe, mas o “Braveheart” também tem computador. Não tanto quanto o “Gladiador”, porque os filmes ocorrem em épocas completamente distintas. Razão essa pela qual, os produtores de “Braveheart” não necessitaram de recorrer tanto à tecnologia informática, como os do “Gladiador” precisaram.

Falando agora do casting, não existe comparação. Todos os actores que contracenaram no “Gladiador”, foram muito bem escolhidos. Até dá vontade de dizer que, cada um deles nasceu para fazer o papel que interpretaram. Mesmo aqueles que só aparece alguns segundos, chamam a atenção do espectador. O mesmo já não posso dizer do “Braveheart”. Começando pelo actor principal, Mel Gibson. Não acho que ele teve humildade para ter interpretado o papel que fez. Sendo ele o realizador do filme, venceu o Óscar de melhor realizador, mas de melhor actor principal não venceu. E o próprio actor sabe porquê. Já Russell Crowe, venceu o Óscar de melhor actor principal mas, Ridley Scott não venceu o de melhor realizador. Como é possível ter ganho o Óscar de melhor filme e de realização não? Se o realizador foi o principal responsável pelo sucesso do filme. Já Joaquim Phoenix, também não venceu o Óscar de melhor actor secundário, a banda sonora, produzida pelo alemão Hans Zimmer também não venceu, tendo sido posteriormente editados dois cd´s da mesma. Quanto a mim, a melhor banda sonora feita até hoje. Por mim, o “Gladiador” tinha vencido todos os Óscares para que foi nomeado. Apenas venceu um terço das nomeações. Não foi como o último filme da saga dos “Senhores dos Anéis”, que teve onze nomeações, onze Óscares. Sabendo nós muito bem, porque o filme venceu os Óscares todos.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Moonspell e a banda filarmónica de Lisboa

Bandas que cantam em inglês

Novela “Anjo Selvagem”