Slipknot/Corey Taylor
Slipknot é uma banda de heavy metal dos EUA, conhecida pelo seu grande número de integrantes (nove ao todo), e também pelo uso de máscaras e fatos macacos nas suas actuações ao vivo. Um dos motivos pelo qual a banda tem grande sucesso, deve-se a este seu ADN do uso das máscaras, a maneira como vão vestidos, e o facto de serem nove elementos em palco e também pelo seu excelente primeiro álbum que lançaram, e que teve muito sucesso a nível mundial.
Lembro-me há uns tempos em Lisboa estar em casa com um pessoal amigo, e estarem a passar uma música deles ao vivo na televisão, um amigo meu ter perguntado: “Isto é o quê?”. Ele não acha piada aos membros da banda irem de máscaras para o palco. Contudo, se eles não usassem as máscaras nas suas actuações ao vivo e nas suas apresentações, não teriam a fama que têm hoje.
Os
seus elementos não mostraram as suas caras nos primeiros anos de banda e a
maioria dos fãs, não sabiam quem eles eram. Até que com o passar dos anos,
começaram a dar entrevistas sem máscaras e vieram a descobrir que o vocalista
da banda, era Corey Taylor dos Stone Sour. Esta outra banda que o vocalista
tem, é mais antiga que os Slipknot.
Não
é das minhas bandas preferidas, apesar de já os ter visto ao vivo três vezes.
Álbuns deles, não tenho. Tenho o Best of que é o suficiente
para mim e também alguns DVDs.
Corey
Taylor (vocalista), para quem conhece um bocado da história dele, não teve uma
infância nada fácil. Cresceu e foi criado pela mãe juntamente com os seus
irmãos. A sua infância, ficou marcada pelo facto de ter assistido a muitos
actos de violência quando era menor. Ele próprio foi vítima de violência
doméstica por parte de alguns familiares, tendo também sido vítima de pedofilia
aos dez anos de idade por um vizinho seu. Chegou a viver em várias casas,
muitas delas não eram confortáveis e eram demasiado frias no inverno. Na sua
adolescência, chegou a ter problemas com as drogas, tendo apanhado duas
overdoses de cocaína e também chegou a ter problemas com o álcool já na fase
adulta. Corey tem duas filhas e um filho, e espera que os filhos não passem o
mesmo pelo que o pai passou, dando-lhes a maior segurança possível.
Há pouco tempo li numa entrevista dele
ao site “Blitz”, a dizer que já conseguiu largar três vícios, mas ainda mantém
um. Segundo o que disse, largou o álcool, o tabaco e a droga. Contudo, ainda
não largou o açúcar. Diz consumir bastante, mas que de momento não o consegue
largar de imediato, mas diz ser o seu próprio objectivo.
Corey Taylor só conheceu o pai quando tinha 32 anos de idade. A sua esposa na altura, achou que ele devia conhecer o seu pai e pediu o maior número de informações à sua mãe, tendo posteriormente contratado um detective privado, com todas as provas possíveis.
Após várias pesquisas e alguns testes feitos, descobriram quem era o seu pai e no seu reencontro, Corey disse que os primeiros vinte minutos foram de autêntico choro, o que é uma situação completamente normal. Se tivesse acontecido com qualquer um de nós, teria acontecido o mesmo. Numa entrevista que vi dele, alguns anos após ter conhecido o seu pai, perguntaram-lhe se se dava bem com ele e Corey respondeu que sim, que o trata por pai e sempre que pode, está com ele.
Seu pai (não sabendo eu se é fã de música pesada ou não), antes de conhecer o filho, já tinha ouvido falar dos Slipknot, conhecia a banda pelo seu nome e não sabia que o vocalista era o filho.
Eu já vi a banda três vezes ao vivo, em 2004, 2009 e 2019, tendo Corey conhecido o seu pai em 2006. A primeira vez que os vi ao vivo, ele ainda não conhecia o seu pai.
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