Concursos Televisivos – Parte II

 

      Elo Mais Fraco. Foi um concurso que teve três apresentadores (Júlia Pinheiro, Luísa Castelo Branco e Pedro Granger). O objectivo do concurso consiste em nove concorrentes, no qual só um pode ganhar um prémio máximo de dez mil euros. O jogo consiste em nove rondas de perguntas sobre conhecimentos de cultural geral, e no final de cada ronda, os concorrentes votam para eliminar um parceiro, que é aquele que é considerado o "Elo mais fraco".

   Numa fase inicial, os concorrentes jogam a favor das regras do jogo. Na qual eliminam os concorrentes mais fracos. Nas últimas rondas, os concorrentes começam a seleccionar aqueles que são os elos  mais fortes. Isto é, começam a jogar contra as regras do jogo. Há concorrentes que o fazem, outros não. Para ganharem o dinheiro, começam a infringir as leis do jogo.

      Houve numa secção, em que o vencedor do programa foi um professor do segundo ciclo, e a quatro rondas do final, um outro concorrente já o tinha seleccionado nas últimas duas rondas, até chegaram à ronda em que só restavam três jogadores. A ronda terminou empatada, e em caso de empate, o jogador que acertar em mais perguntas, é considerado o Elo mais forte. Nesta ronda, o Professor foi o elo mais forte, tendo seleccionado sempre o elo mais fraco ronda após ronda. O outro concorrente que já há algumas rondas atrás, se tinha tentado ver livre do Professor, seleccionou-o a mais uma vez, tendo valido a esse concorrente, ao jogar contra as regras do jogo, a sua eliminação. Sendo o programa apresentado pela Júlia Pinheiro, a apresentadora perguntou ao professor se ia manter o voto (uma vez que ele votou no elo mais fraco), ou se ia alterá-lo. Como ele não era estúpido nenhum, alterou o seu voto e explicou o porquê da sua alteração. O outro concorrente que queria estar na final com um concorrente mais fraco, ficou na penúltima ronda pelo facto de ter jogado contra as regras do jogo. Se tivesse votado no elo mais fraco, estaria a disputar a final com o professor.

    Em 1994 nos finais das tardes na RTP1, Herman José entretia os espectadores da televisão portuguesa com o “Com a Verdade me Enganas”. Um programa em que havia muita gargalhada, o próprio Herman fazia o que gostava, os espectadores da plateia eram pagos para lá estarem e os presentes no estúdio entretiam-se à brava, e até o próprio Herman José numa entrevista que deu à RTP a recordar memórias, disse que por vezes tinham que parar as gravações de tanto se rirem.

       Este programa veio substituir a “Roda da Sorte”, também apresentado pelo Herman, na mesma época que aos fins-de-semana tinham o programa “Parabéns”.

      A sua assistente Ruth Rita (que desapareceu por completo dos bastidores), apenas fazia o seu trabalho sem ter que puxar pela cabeça. No “Com a verdade me enganas”, a sua função, era apenas levar o carrinho das letras para o centro do estúdio do programa, letras essas que seriam leiloadas pelo Herman aos concorrentes, e levar os cartões ao músico convidado e à equipa vencedora no jogo das mímicas na fase final. Para além de ir muito bem vestida, era bem paga pelo trabalho que fazia. O seu tempo de trabalho resumia-se a uns escassos minutos. Muitos portugueses na altura trabalhavam muito mais que a assistente do Herman e ela ganhava muito mais que a maioria dos portugueses. As pessoas que trabalhavam nos camarins do estúdio do concurso, falamos das funcionárias que arranjavam o cabelo à Ruth Rita e ajudavam-na a escolher a roupa, eram exemplos.

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