Mundo da Fama – Parte II


     Facebook. Mark Zuckerberg tinha quase 20 anos quando lançou a rede social para o ar, juntamente com colegas de faculdade. Actualmente é um dos jovens empresários mais ricos do mundo e a instalação da rede social na internet, valeu-lhe a fama e a fortuna que tem. Quando o sucesso atinge uma meta que não se está à espera, surgem as dores de cabeça para o CEO posteriormente. O Facebook já foi vítima de insolvências de empresas, divórcios, casos de violência, fins de amizade, imprevistos, controlos, etc. É uma rede que serve para encontrar velhos amigos, criar parcerias, expandir o nosso negócio, todavia tem as suas desvantagens e já houve indivíduos que se prejudicaram por causa da rede social. Sentir-se-á Mark Zuckerberg culpado por estas situações negativas?
      A sua vida é contada no filme The Social Network, em que a sua personagem é interpretada pelo actor Jesse Eisenberg, que por incrível que pareça, aínda é mais velho que Zuckerberg. A este actor saiu-lhe a sorte grande, devido ao sucesso que Mark Zuckerberg teve com a sua rede.
           
Quis ser famoso, mas isso tornou-me infeliz e quase me matou
Moby, 2017
     Não é o caso do Moby, mas há indivíduos que ficam famosos por actuações negativas que fazem perante a televisão. O programa “Ídolos”, os candidatos que não passam da primeira fase e que demonstram que não sabem cantar, fazem figuras pouco positivas perante a televisão e são momentos que são gravados, mostrados posteriormente e que marcam essas pessoas pela negativa e que tão cedo não se querem expor perante os amigos ou pessoas que o conhecem. O canal televisivo para ganhar audiências, faz de tudo e mais alguma coisa. E quando os candidatos não sabem cantar ou pronunciar bem o seu inglês, legendam o que o candidato pronuncia. Por exemplo, se um indivíduo disser a seguinte frase: “I wanna be in love with you”, e expressar mal a frase, aparece legendado o que ele diz: “Ai uana bi in lau idi u”. Contudo, se um candidato passar à fase seguinte, mesmo não pronunciando bem o seu inglês, os produtores do canal já não legendam nada para não deixarem os jurados mal visto, tendo ele superado a prova.
   Conor McGregor, lutador de artes marciais mistas, em 2012 não era ninguém, pouca gente o conhecia e que de um momento para o outro, tornou-se figura pública, tendo uma fortuna avaliada em milhões de dólares. Não tendo tido uma infância fácil, nem qualquer tipo de ajuda por parte da família, Conor McGregor foi lutando pela sua paixão (Artes Marciais), até que em 2013 deu um grande passo na sua vida, quando foi contratado pela Ultimate Fighting Championship. Desde aí que a sua vida foi evoluíndo, tendo ganho vários combates com lutadores conhecidos, muitos deles nos primeiros rounds, vencendo vários cinturões de peso. Tudo isto, no espaço de quatro anos e teve mais sucesso por quem passou pelo mesmo.
     E o que há de misterioso neste lutador, a maioria dos prognósticos que fez como iam acabar as suas lutas, concretizou-se.
     Um jogador de futebol que foi muito criticado por frases que disse à conferência de imprensa e por uma atitude que teve quando venceu a taça dos campeões europeus, foi o antigo capitão do Futebol Clube do Porto João Pinto. No início de uma partida de futebol em que o F. C. Porto ia entrar em campo, um jornalista pediu ao jogador um prognóstico da partida, e o capitão dos azuis disse que só fazia prognóstico no fim do jogo. Frase essa que ficou na memória dos portugueses para desgosto do jogador, que até a Sic notícias fez um anúncio desportivo com esse termo, e numa edição do concurso “Elo mais fraco” transmitido pela RTP1, os concorrentes eram membros de claques de futebol de clubes diferentes, e a primeira pergunta que a Luísa Castelo Branco fez, foi: “Prognósticos, fazem-se antes ou depois dos jogos?”. Alguns concorrentes, riram-se com a pergunta.
     Numa conferência de imprensa, João Pinto disse que o seu coração só tinha uma cor. Azul e Branco. Que resposta daria o jogador, se alguém lhe perguntasse de que cor é o cavalo branco do Napoleão?
      Por fim, nos festejos da vitória do F.C. Porto em Viena de Áustria, João Pinto foi o capitão de equipa nessa final, por ausência de Fernando Gomes que não jogou por lesão. Quando foi entregue a taça ao capitão dos azuis, o craque azul e branco não largava a taça e quase que não deixou ninguém segurar no troféu, para desespero dos seus colegas. Tanto dentro do campo, como dentro do avião na viagem de regresso à cidade do Porto.
       Resumindo e concluíndo, João Pinto é uma figura pública que ficou marcado positivamente pela sua carreira futebolística e pelos títulos que ganhou ao serviço do Futebol Clube do Porto, mas que ficou marcado por estes três momentos negativos.

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