Grandes Clássicos
Toda a gente conhece a “November Rain” dos Guns'n'Roses. Este
clássico que teve grande sucesso na sua época e tem a duração de 8.53m. É
grande. Razão pela qual, quando passam a música na rádio, transmitem a versão
mais curta. Isto é, cortam uma parte inicial da música, o belo solo tocado por
um dos mais aclamados guitarristas do mundo, Slash, e tiram também a parte
final. O que faz com que a versão da rádio, tenha metade do tempo original e
que cortem as melhores partes da tema. O que é bastante desagradável, para quem
já ouviu a música N vezes do início ao fim no tempo original, seja através de
Cd, disco vinil ou no youtube. O que não dá prazer nenhum, quando uma pessoa
liga o rádio no carro e passam a versão curta do clássico.
Falamos de um outro
clássico, mas desta vez dos Queen. “Bohemian Rhapsody”. Não é tão grande
como a “November Rain” dos Guns'n'Roses, mas também é uma música de
longa duração. Tem seis minutos certinhos, que como se vê no filme que tem o
mesmo nome da música, o editor que a banda pretendia que lhes lançasse o disco
“A night at the opera”, álbum esse
que faz parte este clássico, não lhes editou o álbum pela simples razão de não
estar de acordo que o primeiro single fosse o “Bohemian Rhapsody”,
devido à sua longa duração. Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger
Taylor não chegaram a acordo com o editor, pelo facto de não quererem substituir
o tema por outro para o seu primeiro single. Também outro cantor inglês, Elton
John avisou a banda inglesa que o tema não ia ter grande sucesso devido ao seu
tempo. O que é verdade, é que este clássico é considerado pela maioria dos fãs,
a melhor música dos Queen, e quando é transmitida pela rádio, passam-na na
totalidade. Caso fosse pretendido pela própria banda encurtar a música, seria
complicado, porque o tema tem acordes muito variados, e não teria o mesmo
entusiasmo pelos fãs quando a ouvem na rádio.
Acontece que Elton John,
é grande fã da música, e em Abril de 1992, foi o escolhido para cantar esse
tema juntamente com Axl Rose dos Guns'n'Roses, no tributo ao Freddie Mercury,
onde se juntaram muitos cantores e bandas de sucesso dessa época. Fizeram uma
homenagem ao grande senhor da música no estádio do Wembley, tendo o dinheiro
desse concerto, sido arrecadado a instituições de
caridade ligadas ao combate da AIDS, para mais de 300 instituições.
Queen. Uma das maiores banda de rock de sempre. Para quem não
sabe, a banda esteve presente na primeira edição do Rock in Rio do Rio de
Janeiro em 1985. Tendo seis anos depois perdido a sua grande estrela. Mas como
o dinheiro fala por si, dois membros da banda (Brian May e Roger Taylor), decidiram
dar continuidade à banda alguns anos depois, com outros músicos. Muitos de nós
somos fãs de Queen. Mas quando ouvimos falar da banda, a primeira coisa que nos
vem à cabeça é sem dúvida Freedie Mercury. Os grandes espectáculos dos Queen
ficavam marcados pela sua maravilhosa actuação em palco. Acontece que nestes
últimos 15 anos, o Guitarrista e o baterista têm se juntado com outros músicos
para fazerem reavivar a banda com os seus grandes êxitos. Como não tem tido
outros projectos que lhes angariassem dinheiro, antes do filme “Bohemian Rhapsody”, fizeram de tudo
para ganharem alguns trocos antes da reforma.
Sabemos que Brian May e Roger Taylor
estiveram presentes no Rock in Rio de 2016 em Lisboa (juntamente com
convidados), e na rádio portuguesa ouviu-se o seguinte lema: “Os Queen,
voltam ao Rock in Rio 31 anos depois”. Este jornalista está a falar de uma
coisa séria? Ou está apenas a brincar com os verdadeiros fãs de Queen?! Será
que este jornalista não se apercebe, que o membro mais importante da banda há
já muito tempo que não está entre nós e dos restantes apenas dois é que actuam!
Que tipo de comparação é esta que se ouviu na rádio? Ou o jornalista anunciou
como se não houvesse qualquer tipo de diferenciação entre os Queen de hoje e os
Queen de há trinta e cinco anos atrás.
Gostei muito, beijinho
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