Depeche Mode, Andrew Fletcher
Depeche Mode, banda inglesa que já oiço há mais de trinta anos e foi das bandas, que mais me influenciou a gostar da música dos anos 80. Já não me lembro qual foi o clássico que me fez gostar da banda mas, há mais de trinta anos, ofereceram-me um vinil, que era uma compilação de músicas de bandas pop rock e tinha a “Personal Jesus” dos Depeche Mode. Todos os dias ouvia este clássico. Os outros temas da banda, ouvia na rádio e quando passavam videoclipes na televisão.
Durante a década de noventa, raramente ouvia músicas da banda, deixei de
ouvir discos vinis e não tinha CDs da banda. Foi no início da primeira década
do novo milénio, que me dei ao trabalho de começar a ouvir a banda como dever
ser e comprei um triplo Best of. Que têm todos os singles das duas primeiras
décadas da banda inglesa. Reconheci um ou dois temas, que não fazia ideia que
as músicas eram dos Depeche Mode, como é o caso da “It’s no Good”.
Muitos dos fãs da banda, até são fãs de heavy metal. Muitas são também as
bandas de heavy metal que fazem uma cover dos Depeche Mode. Como é o caso dos
Moonspell, Lacuna Coil, Deftones e Rammstein, que tocam o clássico “Stripped”,
única música que a banda alemã gravou até agora cantada em inglês.
O seu estilo musical, é mais à base do teclado, apesar de nas últimas duas
décadas, Martin ter tocado mais guitarra nas actuações ao vivo da banda. Em
2001, quando os Depeche Mode lançaram o álbum “Exciter”, na tournée desse
álbum, Martin apenas tocava teclado em apenas duas/três músicas. A primeira
música desse álbum “Dream on”, começa com uma bela dedilhada tocada pelo
próprio.
Em 2005, quando lançaram o álbum “Playing the Angel”, a banda deu um
concerto no pavilhão atlântico em Fevereiro de 2006. Espectáculo esse, que foi
marcado com bastante tempo de antecedência, e eu estava todo contente por
finalmente ir vê-los ao vivo. Aconteceu que, a quatro meses do concerto, eu não
me apressei e os bilhetes já estavam esgotados. Contudo, a banda inglesa viria a marcar um novo concerto no estádio de Alvalade, cinco meses depois. O que me
deixou contente. Assim que os bilhetes estiveram à venda, comprei de imediato,
para não perder o espectáculo como perdi o primeiro. A dez dias do concerto,
vejo na televisão que o concerto tinha sido cancelado, devido à fraca adesão do
público ao mesmo. Nem queria acreditar na notícia que estava vendo. O concerto
que deram no Altice Arena, bem o podiam ter dado no estádio de Alvalade. Que
assim havia bilhetes para todos. O mesmo aconteceu, três anos depois no estádio
do Bessa. Desta vez, o cancelamento do concerto, deu-se devido à lesão do
vocalista, dois dias antes do espectáculo. Dave Gahan contraiu uma lesão
muscular numa perna, já na parte final do concerto em Bilbau, para grande
desespero dos fãs portugueses, que tiveram que ver The Gift e Xutos &
Pontapés no seu lugar, para completar o cartaz do dia no festival Super Bock
Super Rock.
Finalmente, em 2013, tive a oportunidade de os ver ao vivo no festival NOS Alive, tendo o concerto ficado muito aquém das expectativas. Não conhecia os temas novos e o que atraiu mais no concerto, foram as imagens que passaram durante a sua actuação. Eram espectaculares. Quatro anos depois, a banda volta a actuar pela última vez em Portugal, precisamente no mesmo festival e no mesmo recinto. Mas desta vez não fui.
Por fim, relembrar o teclista da banda Andrew Fletcher, que faleceu a semana passada com 60 anos, sendo ainda desconhecida a causa da sua morte. Rest in Peace my friend.
Comentários
Enviar um comentário